PCM

O principal objetivo do programa é a formação de docente-pesquisador de alto nível científico, competente, comprometido com a importância da atividade científica para o desenvolvimento do país, criativo, criador e gerador de novas idéias na área de pesquisa e apto a planejar e desenvolver novas metodologias na área das ciências morfológicas, como instrumentos para solucionar os problemas científicos que devem saber desenhar.O programa considera também sua missão a interação com outros programas de PG, preocupado com a solidariedade e a alteração dos desequilíbrios regionais em Ciência e Tecnologia no País. Estes objetivos, incorporados à atual política de pós-graduação da CAPES, se realizam com as seguintes atividades:

1 – Desenvolvimento dos seus mais novos pólos científicos da fronteira do conhecimento, tais como biologia do desenvolvimento, bioengenharia e terapias celulares. Como exemplo, o Rede Nacional de Terapia Celular cujo Laboratório Nacional de Células Tronco da UFRJ é Coordenado por Stevens Rehen;

2 – Consolidação do Programa da Cátedra UNESCO-UFRJ, nos seus DEZ anos de existência e sua expansão como Escola de Altos Estudos (EAE), com cursos oferecidos na UFRJ e UFBA;

3 – Avanços na interação básico-clínica, por meio de seminários, ciclos de palestras e estabelecendo projetos comuns com laboratórios da área clínica e empresas privadas, como o Centro de Neurociências da Rede D’ OR;

4 –Consolidação de laboratórios multiusuários, como o Laboratório de Técnicas Histológicas-FAPERJ, o Laboratório de Pinças Ópticas (LPO-FAPERJ) do qual é partícipe junto aos colegas do Instituto de Física da UFRJ, o Laboratório de Infra-Estrutura de Equipamentos-PCM-FAPERJ, o Armazém de Anticorpos e Sondas Genômicas-PCM com auxílio-PROEX-CAPES, complementado por PRONEX-FAPERJ-CNPq. Estes laboratórios e armazéns muito tem contribuido para maior cooperação entre os pesquisadores PCM e colaboradores e melhor racionalização dos recursos financeiros disponíveis à pesquisa;

5 –Organização formal da Disciplina de Qualificação de Pessoal do Ensino Superior para a Docência que caminha para se chamar Programa de Orientação Acadêmica-(POA), coordenado por Flávia CA Gomes;

6 – Desenvolvimento de alianças nacionais, com a UFBA, UFPE, UFSM, UFSC e a Universidade Federal do Ceará (UFC) com a qual desenvolve um programa de doutorado em Morfologia apoiado pela CAPES-um DINTER;

7 – Atuação na formação permanente do Professor do Ensino Médio, via programa Mergulho no Corpo-FINEP e programa Ciências sobre Roda-CNPq.

A Biologia do Desenvolvimento

A Biologia do Desenvolvimento é a face mais contemporânea das Ciências Morfológicas no que ela tem de mais abrangente. O PCM criou uma área de concentração em Biologia do Desenvolvimento cujo foco do trabalho concentra-se em desvendar os determinantes celulares e moleculares que levam um embrião constituído de poucas células a se transformar em um ser completo dotado de sistemas orgânicos de alta complexidade, como o sistema muscular e o sistema nervoso. Partimos da premissa de que os mecanismos básicos do desenvolvimento são evolutivamente conservados, o que nos permite analisá-los utilizando diferentes modelos da escala filogenética animal. Desse modo, utilizamos modelos simples (unicelulares ou multicelulares não-estruturados) para certos aspectos da embriogênese, particularmente os que envolvem os eventos precoces comuns a todos os organismos.

Dentro da mesma premissa utilizamos modelos de média complexidade (invertebrados) para discernir os primórdios da histogênese e da organogênese; e por fim, utilizamos vertebrados de várias ordens, inclusive humanos, para desvendar os mecanismos ontogenéticos de tecidos e sistemas de alta complexidade, como o sistema muscular e o sistema nervoso. Essa diversidade de modelos é um aspecto marcante da área no PCM, e nos permite também estabelecer a validade da premissa original, ou seja, a generalidade biológica dos mecanismos básicos da embriogênese e da morfogênese.

A área agregou em 2003, 10 laboratórios que se candidataram como Núcleo de Biologia do Desenvolvimento (NBD) ao PRONEX FAPERJ-CNPq, venceu em 2003-2006 e repetiu esse sucesso no edital 2006/09, agora como 13 grupos, três deles de fora do PCM, um do Instituto de Biofísica (Ednildo Alcântara) e outros 2 da UFSC (Andréa Trentin e Marcio Alvarez). O Núcleo de excelência pela FAPERJ/CNPq conta hoje com mais de 60 estudantes de IC, Mestrado e Doutorado em formação nesta área, ainda incipiente no país. Nesta sua nova versão o NBD decidiu apoiar o grupo de professores da UFRJ no Campus de Macaé, liderados pelo jovem doutor Rodrigo Nunes da Fonseca e um recém concursado Professor da UFRJ, José Marques Brito que chegou depois de cinco anos de pós-doutorado no laboratório dirigido pela Professora Nicole Le Douarin, França. Este Núcleo produziu nos últimos cinco anos cerca de 150 artigos em periódicos indexados com o prestígio de Nature, PNAS, GLIA, J Biological Chemistry, por exemplo.

O NBD nestes últimos cinco anos orientou X dissertações de mestrado e XX teses de doutorado, contando agora com um conjunto de X alunos de IC, X alunos de Mestrado, X alunos de Doutorado e um número crescente de X Doutorados em regime de pós-doutorado com bolsas especiais do CNPq ( ), PRODOC-CAPES ( ), PNPD CAPES ( ), PNPD-FAPERJ-CAPES.( ).

Docentes Permanentes do PCM
Cláudia dos Santos Mermelstein
Clério Francisco de Azevedo Filho
Fernanda Freire Tovar Moll
Flávia Carvalho Alcantara Gomes
Flávia Regina Souza Lima
Helena Lobo Borges
Helena Maria Marcolla Araujo
Jean Christophe Houzel
Jorge Moll Neto
Kátia Carneiro de Paula
Leonardo Andrade
Luiz Eurico Nasciutti
Manoel Luis Pereira da Silva Costa
Marcia Cury El Cheikh
Maria Isabel Doria Rossi
Paulo Eduardo Luiz de Mattos
Roberto Lent
Rogério Panizzutti
Samuel dos Santos Valença
Sergio Teixeira Ferreira
Silvana Allodi
Stevens Kastrup Rehen
Suzana Herculano-Houzel
Valéria de Mello Coelho