O ICB

Sobre o instituto
UNIDADE: Instituto de Ciências Biomédicas
Diretor: Jose Garcia Abreu
Vice-Diretor: Carlos Maussour

Há 50 anos, o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) atende as duas principais carências do Brasil, que são:
1) um sistema de saúde eficaz e fiável, e 2) uma educação abrangente de qualidade e orientadas para o melhor-estar da sociedade. Para isso, o ICB forma Biomédicos capacitados em Ciência, Tecnologia e Inovação, Análises Clínicas, e Biomedicina Forense. Produz ciência básica, translacional e aplicada na fronteira do conhecimento e de caráter multidisciplinar. O ICB atende mais de 5000 alunos de graduação e pós-graduação, congrega 53 TAEs e 78 docentes. Estes atuam em 4 Programas de Graduação (Anatomia; Biologia Celular e do Desenvolvimento; Histologia e Farmacologia) 6 Programas de Pesquisa (Bioengenharia e Terapia Celular, Biologia Celular e do Desenvolvimento, Desenvolvimento de Fármacos, Diferenciação Celular, Farmacologia e Inflamação, e Neurociência Básica e Clínica) nos 37 laboratórios de pesquisa, nos 3 Programas de Pós-graduação (Ciências Morfológicas, Conceito 7; Farmacologia e Química Medicinal, conceito 5; e Neurociência Translacional, Conceito 5) e em 1 programa de Extensão.

missão

Em 2005, o então diretor Prof. Adalberto Vieyra fomentou uma intensa discussão interna no ICB, com vistas a reformar a estrutura departamental, que havia se tornado envelhecida e incapaz de lidar com a dinâmica da ciência contemporânea. Com grande participação dos professores, alunos e servidores, esse rico processo de debate resultou em uma nova proposta de Regimento, aprovado em plebiscito, homologado pela Congregação e, em dezembro de 2007, terminativamente aprovado pelo Conselho Universitário.

Regimento interno

O novo Regimento trouxe mudanças fundamentais: em lugar dos departamentos, foram criados 5 Programas de Pesquisa, 2 de Pós-Graduação (já existentes anteriormente), 4 de Graduação e de 1 de Extensão. Os programas são avaliados quinquenalmente por comissões externas ad-hoc, e sua continuidade ou interrupção é decidida pela Congregação.

Os professores podem fazer parte de um ou mais programas, bem como postular à Congregação a qualquer tempo a sua transferência de programa. Os professores, além disso, podem solicitar duplo vínculo intrauniversitário, e passar a atuar no ICB e também em outra unidade da UFRJ. O objetivo é fomentar a integração básico-clínica, mencionada adiante. Os programas se reúnem em Câmaras, e a Congregação ficou mais enxuta, assumindo o papel de grande colegiado decisório do ICB.

A expectativa de todos é que a nova estrutura facilite a integração interna entre professores, alunos e servidores, fomentando novas linhas de pesquisa, opções inovadoras no ensino básico para a área da Saúde, crescimento dos cursos de pós-graduação e uma forte atividade de extensão, voltada especialmente para a formação de professores do ensino básico.

Estrutura Administrativa

Com a nova estrutura, o ICB voltou-se para analisar a sua missão. A quê se destinaria um instituto de ciências biomédicas? A discussão levou a propor como missão do instituto, e sua meta para as próximas décadas, investir na integração básico-clínica e na pesquisa translacional.

Avaliando que essa é uma tendência internacional, o ICB se propõe a estimular a atuação de seus professores e alunos num amplo espectro de linhas de pesquisa, que vai desde os aspectos mais fundamentais, básicos e descompromissados da Biologia, até a pesquisa clínica orientada para as doenças prevalentes do século XXI, e alternativas terapêuticas para saná-las ou preveni-las.

Partindo do princípio de que é necessário estreitar os laços da Universidade pública com a sociedade que a financia, o ICB realiza várias atividades de extensão voltadas para a comunidade: cursos de verão em Farmacologia, programas de formação complementar de professores do ensino básico tipo “mão-na-massa” (Mergulho no Corpo), e um intensivo programa de atividades nas escolas públicas da 4ª. Coordenação Regional de Educação do município do Rio de Janeiro (Ciência sobre Rodas), e conta com a colaboração de professores, alunos e profissionais de comunicação.